Seus descendentes – com o declínio da extração aurífera naquele local – saíram a procura do metal em São Paulo pois havia notícias da descoberta de ouro nas cabeceiras do rio Pardo.

"Bandeiras" originárias de Taubaté chegaram à Resende RJ ( Simão da Cunha ) e a São Simão ( Simão da Silva Teixeira ) por volta de 1.800.

A lenda diz que Simão da Silva Teixeira perdendo-se no meio da mata orou para o santo de mesmo nome e se achasse água mandaria construir uma igreja para ele. Achando água e, portanto, não morrendo de sede, construiu a igrejinha e deu terras para construir a vila.

Esta história aparentemente não é verídica pois historiadores da cidade afirmam veementemente que existem mapas antigos que apontam este local como sendo um povoado bem pequeno cujo nome na época da chegada do bandeirante, seria "Tamanduá". Quando Simão da Silva aqui chegou já existiam casas e pessoas morando sendo ele, na realidade, um verdadeiro "posseiro", além de bandeirantes.

De qualquer maneira, o povoado nasceu oficialmente em 1.800.

Foi elevado a categoria de Capela e Curato em 14 de abril de 1.835.

Em 08 de março de 1842 a Capela foi elevada a categoria de Paróquia ( freguesia ) e Distrito ( lei imperial n.o 26 ). Em virtude disto, o barão de Monte Alegre que presidia a província de São Paulo determinou que ficaria por conta dos fregueses construir a Igreja Matriz ( vide foto quadro abaixo). Em 22 de abril de 1.865 a lei n.o 75 criou o Município de São Simão ( salientando-se que município segundo a legislação imperial não era a mesma coisa que o "município" do Código Civil Brasileiro atualmente em vigência). Ainda São Simão precisou ser levada a categoria de "comarca" no dia 20/12/1878 e somente em 04 de março de 1.895 se tornou uma "cidade" ( que significava na época o que o Código Civil Brasileiro entende ser "município" hoje ).

Pintura da Matriz - Chafik Felipe

Este quadro pintado por Chafik Felipe com base em foto original, está em exposição no Museu Alaur da Matta em nossa cidade. Retrata a 1a Matriz de São Simão que fora construída para substituir a de pau a pique feita pelo bandeirante Simão da Silva Teixeira.

Simão da Silva Teixeira foi sepultado em hábito de franciscano ( como pedira em seu testamento ) na igreja acima que ficava próxima à Câmara Municipal atual e serviu, não só para os ofícios católicos mas também para reuniões da Câmara e para o Tribunal do Júri.

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