Principal Histórias Eventos Fotos Contato Arte Bandeira Turismo

Pré Historia

Há cerca de 275 milhões de anos atrás sabe-se que o mar chegava a esta região.

Em Santa Rosa de Viterbo, por exemplo, encontra-se facilmente em locais onde extrai-se calcário, fósseis contendo o esqueleto de peixes.

Pelo tipo de fóssil, sabe-se que as águas naquela região não eram "calmas" eis que o fóssil só contem o peixe em estado perfeito quando o mesmo morre e seu esqueleto fica repousando sobre o fundo das águas sem grandes turbulências. No caso da região os esqueletos preservados são uma grande mistura de vários peixes que foram morrendo.

Fossil encontrado na região
Fossil encontrado na região

Também não precisa ser geólogo para perceber que na região de terreno basáltico havia muitos vulcões. No alto da serra de São Simão, na estrada que conduz ao "sétimo céu" ( antiga construção da época do auge do café ) vê-se seus formatos característicos.

Tudo isto é o que chamamos "pré história", ou seja, uma história que antecede à nossa história escrita, fotografada, documentada.

Há indícios da existência do homem ""pré histórico" que teria vivido por aqui a muitos milhares de anos atrás. O museu da cidade guarda em seu acervo estes objetos como raspadeiras e pontas de lança encontrados à margem do Rio Tamanduá, em escavações feitas para extração de argila.

ponta de lança feita de pedra

Não tão longe no tempo, sabemos que São Simão era a região dos índios "caiapós". Habitavam numerosas "tabas" ao longo dos nossos rios. Obviamente, foram todos exterminados sem o mínimo de compaixão ao longo dos séculos XVII e XVIII pelos bandeirantes que por aqui passaram. O motivo alegado para o extermínio seria que os índios estariam assaltando viajantes paulistas e mineiros. Na realidade, não havia motivo que justificasse a carnificina praticada pelos bandeirantes eis que o homem "civilizado" vivia muito bem armado, invadia a terra dos índios, levava doenças para as quais eles não tinham anticorpos e simplesmente destruía a natureza com os índios juntos, é claro.

A Fundação Cultural Simonense possui um acervo sobre este período. Algumas urnas mortuárias foram encontradas em sítios arqueológicos de nossa cidade.

Urnas mortuária Indígena

Atrás da urna acima, existe um desenho mostrando como eram enterrados os índios dentro delas. Os estudiosos entendem hodiernamente que este desenho não condiz com a realidade face ao tamanho das mesmas. O que ocorria, na realidade segundo informações obtidas no museu de São Simão, era que quando um índio morria este era sepultado próximo a um formigueiro por um período de aproximadamente 45 dias. Após tal tempo, o que restava do corpo era colocado na urna e enterrado.

Ossos e dentes.

Os ossos e dentes da foto acima pertenceram a uma jovem índia. Foram encontrados dentro de urna das urnas acima. Estão em exposição no museu de São Simão.

Fonte:

 

1/1

Voltar à Página inicial

Apoio

Tennet Serviços de Internet Fundação Cultural Simonense  -  (Museu Alaur da  Matta)